Desde quando a América foi povoada ? Há 15 mil, 20 mil, 40
mil anos atrás ? Quais foram as rotas de dispersão usadas ? Quais as datações
mais antigas e que hoje reconfiguram os esquemas de povoamento e dispersão ?
Muitos questionamentos e novas possibilidades de análises vem sendo discutidas
nas últimas décadas. A passagem pelo Estreito de Bering, tão referenciada como a
possível “ponte “ para a América, atualmente, é compreendida como apenas uma
das possibilidades de migração. No dia
14 de julho, a arqueóloga do Museu
Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ), Beatriz Ramos da Costa apresenta
estudos e algumas teorias que estão sendo discutidas recentemente. A arqueóloga
apresentará um compilado de informações discutidas no Simpósio Discutindo o
Povoamento: cenários e processos das primeiras ocupações humanas na América do
Sul, que ocorreu em junho, em Belo Horizonte. Também serão compartilhadas informações sobre
o curso Povoamento das Américas: uma visão abrangente dos principais
modelos, da qual a técnica do MASJ
participou com o professor Bruce Bradley, da Universidade de Exceter
(Inglaterra). A palestra integra a programação Uma Noite no Museu, que neste
semestre está sendo promovida pela Associação Amigos do MASJ (AMASJ). O
encontro será em 14 de julho, às 19h, no
auditório do MASJ, e é aberto ao público.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Uma Noite no Museu com palestras no segundo semestre
A
programação Uma Noite no Museu será realizada pela Associação dos Amigos do
Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (AMASJ), a partir deste mês. A proposta desta série de palestras é uma
mediação cultural sobre os temas arqueologia e patrimônio para oferecer aos
estudantes da área e também ao público em geral. As palestras serão realizadas
no auditório do MASJ, a partir das 19h, com entrada gratuita. A primeira será
realizada no dia 14 de julho, com o tema Povoamento da América: estudos e
atualizações, que será apresentado pela arqueóloga do MASJ, Beatriz Ramos da
Costa. Em agosto, no dia 11, o tema será Guarda e Conservação de Acervo
Arqueológico, com a conservadora do MASJ, Adriana Maria Pereira dos Santos. No dia 15 de setembro o pesquisador
e especialista em Arqueologia, Julio Cesar de Sá, apresentará seu estudo
sobre as fibras trançadas e os tipos de nós
encontrados no sambaqui Cubatão I. Em outubro, também dia 15, a palestra
programada será sobre a Paisagem Jê, com
o arqueólogo Prof. Dr. Rafael
Corteletti. As datas das palestras de setembro e outubro serão definidas em
agosto. Entre em contato pelo telefone 3433-0114 para conferir os dias.
Jornadas de Arqueologia abertas ao público
Depois da formação interna sobre Biomas e Ecossistemas
associados aos sítios arqueológicos,
realizada no primeiro semestre, a equipe técnica do Museu Arqueológico
de Sambaqui de Joinville (MASJ) prepara para o segundo semestre a programação
das Jornadas de Arqueologia. Os temas sobre moradia, alimentação,
tecnologia, metodologia científica, bioantropologia e paisagem em sambaquis serão discutidos a partir de
seminários científicos organizados e apresentados pelos técnicos do museu. A programação será realizada em agosto,
sempre entre 9h e 12h, e será aberta a estudantes e público em geral. As datas
serão divulgadas em agosto. Informações: 3433-0114. Na imagem, a equipe do MASJ
durante a expedição de estudos sobre os ecossistemas manguezal e restinga, no
Parque do Acaraí, em São Francisco do Sul.
Kit didático disponível em agosto
A partir de agosto, as escolas e instituições podem fazer o
agendamento para a reserva do Percursos: Kit Didático do MASJ. Reformulado e ampliado, o kit didático agora está disponível em duas unidades, com
banners, fichas didáticas, gaveteiros com materiais arqueológicos para exploração sensorial, um
esqueleto do corpo humano de resina e mapa do sistema esquelético. Desenvolvido
para ser um recurso interdisciplinar, o kit didático pode ser explorado por
mais de uma disciplina na escola, pois o patrimônio arqueológico é um tema
multidisciplinar. História, artes, matemática,
ciências, ecologia e português são algumas das disciplinas que podem fazer uso
do kit em sala de aula. Informações sobre reserva, a partir de agosto com o
Setor Educativo, fone 3433-1162.
Past Food Sabores Jê
A segunda edição do Past Food está sendo organizada pela
equipe técnica do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ), em
parceria com os cursos de História e de Tecnologia em Gastronomia da UNIVILLE e
com a Associação Amigos do Museu de Sambaqui (AMASJ). Neste ano, o tema será Past Food Sabores Jê e
toda a programação, que inclui seminários científicos, atividades de
arqueologia experimental, degustação e palestra serão voltados à ancestralidade
dos povos Jê e suas heranças culturais que ainda são mantidas em
comunidades indígenas atuais, como os
Xokleng e Kaingang. O arqueólogo Rafael Corteletti integrará a programação como pesquisador
convidado. Corteletti participa da pesquisa Paisagens Jê do Sul do Brasil, que
apresenta dados como os estudos de microbotânica, que indicam o uso de
vasilhames de cerâmica para a cocção de feijão e milho associados à casas
subterrâneas na região de Urubici (SC). A programação do Past Food Sabores Jê
está prevista para ocorrer entre 20 de setembro a 15 de outubro. Na imagem,
alguns exemplos de ferramentas de coleta e preparo de alimento estudados
na primeira edição Past Food – Sabores Sambaquianos.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Coisas a olhar e a inventariar digitalmente
Embora estejamos no século 21, em plena era digital e da transmissão de dados online, infelizmente nem todos os acervos museais estão disponíveis para consultas pela internet. O acervo do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville ainda não está disponível para consultas online, mas a equipe técnica tem este desafio como uma das metas de trabalho. Além das peças acondicionadas na Reserva Técnica, todo o acervo das vitrines da exposição de longa duração serão conferidos e registrados para este inventário digital. Nesta semana, as assistentes culturais do MASJ estão trabalhando em quase 200 peças expostas nas vitrines, fotografando, medindo, pesando e conferindo os registros de procedência para o banco de dados que será a base desta programação para o acesso online. As assistentes Ana Claudia Bruhmuller, Giana Maciel Wiest, Priscila Gonçalves, Tere Barbosa e Maria Dolores de Souza estão trabalhando nesta atividade com a supervisão da conservadora do MASJ, Adriana Maria Pereira dos Santos. Com mais de 45 mil peças arqueológicas no acervo, a equipe do MASJ espera poder disponibilizar informações sobre os acervos futuramente.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Novos percursos para o kit didático
Nesta sexta-feira (17) a
equipe técnica do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville ( MASJ) apresenta a nova
versão do Kit Didático. A apresentação do material será feita
durante o Fórum Regional de Museus, Espaços de Memórias e
Patrimônio Cultural, que ocorre das 9h às 12h, na Câmara de
Vereadores de Joinville. Com identidade visual, novos materiais
gráficos de apoio, vitrines acrílicas, inclusão de acervo lítico
e até de um esqueleto humano de resina, o kit do MASJ foi
revitalizado e ampliado. Agora, o MASJ possui duas unidades do kit
para atender a demanda das escolas da cidade e região. Com o nome
de Percursos o kit didático do MASJ pode ser trabalhado por
professores de diversas disciplinas de forma integrada. Desde que foi
implantado, nos anos 1990, o kit atendeu mais de 30 mil alunos de
instituições da rede pública e privada. A revitalização e
ampliação do kit foi patrocinada pela Companhia Águas de Joinville
através da celebração de um termo de compromisso entre as
instituições. Nos próximos dias, informaremos sobre o sistema de
agendamento e reserva para as escolas.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Registros preciosos e inéditos
A herança cultural deixada por Guilherme Tiburtius é
inestimável. Mesmo sem formação
acadêmica em Arqueologia, Tiburtius foi um grande estudioso, além de reunir e
organizar materiais provenientes dos sambaquis, entre os anos de 1940 a 1960,
período em que estes sítios arqueológicos ainda não contavam com proteção de
lei. Seus registros em fichas e desenhos
são preciosos ainda hoje para as pesquisas sobre sambaquis. A importância de
Tiburtius para o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville é relevante, pois
foi a coleção organizada por ele que deu início ao acervo do MASJ. Mesmo distante de Joinville e após a sua
morte, os contatos e relacionamentos da equipe do MASJ com a família Tiburtius
sempre foram próximos e de muita parceria. Em 2012, a família doou à
instituição muitos documentos inéditos, que estão sendo organizados e
traduzidos pela equipe técnica do MASJ. A conservadora Adriana Maria Pereira dos
Santos, a arqueóloga Beatriz Ramos da Costa e a monitora Priscila Gonçalves
estiveram reunidas com o filho de Tiburtius, Ewaldo Tiburtius, e a neta,
Heloísa Tiburtius. O encontro ocorreu em Curitiba no café do Museu Oscar
Niemeyer e serviu para trocas de informações sobre os documentos doados, além
de uma entrevista com Ewaldo. A monitora do MASJ, que é mestranda em
Patrimônio, tem está desenvolvendo dissertação sobre o trabalho de Guilherme
Tiburtius. No encontro, a família aproveitou para fazer nova doação ao MASJ.
Desta vez, o museu de Joinville recebeu aquarelas feitas por Tiburtius entre
1978 e 1980. O interessante é que ele registra cenas do cotidiano indígena
presenciadas por ele durante a estada da família em Anitápolis entre 1910 e
1918. Preciosidades que o MASJ pretende expor futuramente.
sábado, 14 de maio de 2016
O que é uma paisagem cultural ?
A equipe do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) discute o tema sobre a Paisagem Cultural nesta próxima segunda-feira, dia 16 de maio, a partir das 19h. O colóquio integra a programação da 14a Semana Nacional dos Museus e tem como palestrantes convidadas a prof. Dra. Mariluci Neis Carelli e a especialista em Arqueologia, Graciele Tules. A entrada é gratuita. Assista ao vídeo, participe do colóquio do MASJ. e confira as programações das outras unidades da Fundação Cultural de Joinville.
https://www.youtube.com/watch?v=1vRut96X8Mg
https://fundacaocultural.joinville.sc.gov.br/noticia/1010-Museus+de+Joinville+participam+da+14%C2%AA+Semana+Nacional+de+Museus.html
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Experiência do Past Food é apresentada em seminário na UNIVILLE
A equipe do Museu Arqueologico de Sambaqui de Joinville
participa nesta quarta-feira do I Seminário Municipal de Políticas Culturais em
Museus e Espaços de Memória - Paisagens Culturais, Educação Patrimonial, Museus
e Espaços de Memória. O seminário ocorre na UNIVILLE e é promovido pelo Sistema Municipal de Museus de Joinville
(SMMJ) e pela gerência de Patrimônio
Ensino e Artes da Fundação Cultural de Joinville. Os técnicos do MASJ
participam da oficina Museus Paisagens Culturais, Museus e Espaços de Memória, com Marina Cañas do IPHAN. À noite está programada uma sessão de comunicações
para relatos de experiências de ações e projetos das instituições de Joinville.
O MASJ vai apresentar a experiência do I Past Food – Sabores Sambaquianos
realizado em parceria com o curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da
UNIVILLE. Na imagem, um momento da
equipe do MASJ durante a produção de conteúdo dos banners para o Past Food.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Bigarella, um exemplo a ser seguido!
A equipe técnica do Museu Arqueológico de Sambaqui de
Joinville (MASJ) lamenta a morte do professor João José Bigarella, 92 anos. Ele faleceu em Curitiba nesta quinta-feira (5
de maio) Produtivo até o fim de sua carreira, Bigarella é considerado um ícone
da Geologia e das Geociências no Brasil. Seus estudos nos anos de 1960 sobre as
origens e evolução das paisagens brasileiras foram pioneiros e inspiraram gerações
de pesquisadores. Sua colaboração com o trabalho de Guilherme Tiburtius foi
fundamental para os registros do desmonte dos sambaquis no Paraná e em Santa
Catarina. Ele foi um dos fundadores da Associação de Defesa e Educação Ambiental (ADEA), em 1974. Sua
produção acadêmica é extensa. Foram mais de 200 artigos científicos em mais de 60 anos de estudos e pesquisas. Amigo do Museu
de Sambaqui de Joinville, o professor Bigarella esteve conosco na SAB Sul, em Joinville,
2014, durante a mesa-redonda sobre o MASJ. Nossa homenagem, respeito e conforto para a
família. Nas imagens, a participação de Bigarella na SAB, em
Joinville, e com a equipe do MASJ, em Curitiba.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Novidades no MASJ
O
blog do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville está ativo novamente !
Depois de alguns meses, sem atualização
de conteúdo informamos que a partir
desta semana você pode acompanhar novas postagens semanais. Temos muitas novidades para compartilhar.
Novo kit didático em produção, formação interna sobre Biomas e
Ecossistemas, um programa piloto de
gestão de sambaquis em desenvolvimento,
o colóquio patrimonial na Semana dos Museus, o lançamento de novos vídeos, além das
atualizações sobre os nossos atendimentos educativos. Destacamos também a mudança do horário de
visitação. Desde janeiro, a visitação do MASJ está aberta de terça a domingo,
das 10h às 16h. Nos feriados o horário é o mesmo. Na imagem da manhã desta
quinta (5), os alunos do 4º ano da Escola Básica Municipal Amador Aguiar
explorando a caixa didática com a monitora Ana Claudia Bruhmuller. Para agendamento de grupo ou turmas de
escolares, ligue no 3433-1161, no horário das 8h às 14h
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Museus e Paisagens Culturais
A professora Mariluci Neis Carelli e a pesquisadora Graciele Tules vão discutir o tema Museus e Paisagens Culturais no dia 16 de maio, a partir das 19h, no Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ), A programação integra a 14a. Semana Nacional dos Museus proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e que envolve diversas instituições em todo o país. O colóquio patrimonial do MASJ vai discutir o tema a partir de duas perspectivas. A professora da UNIVILLE vai abordar visões e conceitos sobre Paisagem Cultural, além das implicações práticas deste significado no nosso dia-a-dia. Já a pesquisadora Graciele Tules vai discorrer sobre a paisagem cultural na perspectiva da pesquisa arqueológica, explicando a aplicação deste conceito na abordagem de um sítio pré-colonial. Agende-se para a programação das unidades da Fundação Cultural de Joinville para a Semana dos Museus.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Impressões do Past Food
A programação do 1. Past Food - Sabores Sambaquianos se encerrou no dia 29 de maio com um retorno muito positivo. Depois de duas semanas de trabalhos internos, as equipes do MASJ e do curso de Gastronomia da Univille receberam cerca de 300 pessoas na degustação aberta ao público. Promovida em dois horários, manhã e noite, antes da palestra com a professora Mariana Corção (PUC), a degustação atingiu os objetivos das equipes do MASJ e Univille. A experiência do paladar, as trocas, vivências e reflexões abriram boas perspectivas de continuidade do projeto. Seguem dois links de vídeos produzidos durante o Past Food, com a parceria da Associação de Amigos do Museu de Sambaqui.
https://www.youtube.com/watch?v=-2-a1-hcjxM
https://www.youtube.com/watch?v=3UpwPAgtIo0
https://www.youtube.com/watch?v=-2-a1-hcjxM
https://www.youtube.com/watch?v=3UpwPAgtIo0
Escola provoca reflexão sobre ambiente e patrimônio
Em defesa da revitalização da praça e da preservação do sambaqui do Rio Comprido, alunos e professores da Escola Municipal Dom Jaime Barros Câmara fizeram uma manifestação nesta quarta-feira, 3 de junho. A equipe do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville acompanhou a ação da escola e da comunidade.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Sabor do passado e do presente
A primeira degustação do Past Food atraiu cem pessoas no período da manhã. Estudantes e professores da UNIVILLE, grupos do CRAS do Adhemar Garcia foram
s interessados em saborear alguns alimentos da dieta dos sambaquianos. À noite, a degustação continua, das 19h às 20h. Logo após, o evento se encerra com a palestra da professora convidada, Mariana Corção. Publicaremos mais informações em breve.
s interessados em saborear alguns alimentos da dieta dos sambaquianos. À noite, a degustação continua, das 19h às 20h. Logo após, o evento se encerra com a palestra da professora convidada, Mariana Corção. Publicaremos mais informações em breve.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
Degustação experimental
As equipes do MASJ, do curso de Gastronomia e da Especialização
em Arqueologia da UNIVILLE estão muito felizes com o envolvimento e a
repercussão do 1º Past Food. Nesta sexta (29), depois de algumas semanas de discussões e trabalhos internos, vamos demonstrar alguns resultados desta
parceria nas degustações programadas para os horários das 9h às 11h e das 19h
às 20h. Além da degustação, haverá uma exposição
de banners, de algumas peças de acervo e, às 20h, a palestra com a professora
convidada, Mariana Corção (UFPR).
É importante orientar aos interessados que esta degustação é
experimental e será uma pequena amostragem das possibilidades de alimentação
dos grupos sambaquianos. Pequenas porções de alguns alimentos serão oferecidas aos
visitantes que forem conferir a exposição e a prática experimental. Não haverá comercialização e nem grandes
quantidades de alimentos.Segue um teaser do Past Food.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Comida Passado - Experimentações E DISCUSSÕES Teóricas
A programação do 1º Past Food – Sabores Sambaquianos está
motivando as equipes do MASJ e do curso de Gastronomia da Univille. Na sexta
passada, os alunos começaram as primeiras práticas de preparo com os alimentos
identificados em sambaquis da nossa região. O fogo de chão foi um dos
recursos mais utilizados pelas equipes que experimentaram receitas com cará,
mariscos, robalo, batata doce e milho. Para a equipe do MASJ a
experiência do preparo e do sabor dos alimentos abre novas perspectivas para a
difusão do conhecimento sobre a cultura dos sambaquianos.
As experimentações continuam nesta semana, assim como a
discussão sobre as pesquisas arqueológicas e os dados sobre dieta alimentar.
Nesta segunda, as equipes do MASJ e da Univille estão envolvidas no seminário
sobre artigos científicos. A programação se encerra na próxima sexta (29), com
uma degustação das 9h às 11h e das 19h às 20h, no Centro de Artes e Design da
Univille. A palestra da professora convidada Mariana Corção finaliza a
programação deste 1º. Past Food.
CULTURA 22 | maio | 2015
1º Past Food une hábitos alimentares do passado e do presente
Museu de Sambaqui e Univille abriram evento na sexta-feira (22)
Cozinha pedagógica ao ar livre é a experiência que alunos de gastronomia vivenciam no 1º Past Food – Sabores Sambaquianos, projeto que o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) e a Universidade da Região de Joinville (Univille) promovem até o dia 29 de maio.
O evento responde ao tema da 13ª Semana de Museus: Museus para uma Sociedade Sustentável. A ideia é levar o público a pensar o museu como laboratório de práticas sustentáveis, além de divulgar dados científicos obtidos de escavações arqueológicas e outros estudos.
A atividade é realizada dentro das disciplinas de Metodologia Científica e História da Alimentação e Habilidades de Cozinha. A base para todo o processo foram oito artigos de arqueologia cedidos pelo MASJ. “Eles extraíram de leituras aquilo que seria possível utilizar nesta prática experimental”, conta Roberta Meyer, coordenadora do museu.
O Past Food nasceu em 2013, a partir de pesquisas da equipe técnica do museu. “Pensamos numa forma mais fácil de mostrar à comunidade como muitos costumes dos povos coletores-caçadores-pescadores estão atrelados à nossa realidade alimentar”, completa Roberta.
O combustível dos estudantes são os insumos alimentares, a exploração de recursos naturais, o possível modo de coleta e de preparo e a criação de receitas adaptadas de modo a ficarem mais próximos à tecnologia do passado. Saem fogões, fornos e microondas e entram fogueiras de chão.
A prioridade é dada a alimentos encontrados no ecossistema da região norte, observados na dieta dos grupos estudados nos sambaquis Cubatão I, Espinheiros II, Morro do Ouro, Enseada e Itacoara. Assim, tais registros primitivos dialogam com as práticas modernas.
Como a primeira edição se concentra na dieta alimentar dos sambaquianos, os alunos foram separados em sete grupos: peixes, berbigão, batata-doce, milho, marisco, pinhão e cará. Para isso, todo o processo contou com suporte teórico da equipe técnica do Museu de Sambaqui. “Além de observamos a evolução de hábitos alimentares, trazemos para o dia a dia a herança cultural desses povos antigos”, comentou Carmen Amaral, estudante e cozinheira profissional.
Perto da cozinha, artefatos antigos são expostos no bistrô, como pontas de lança e machadinhas. Os materiais ancestrais se confundem com os utensílios domésticos usados pelos alunos para limpar cada alimento. Todos estavam trajados conforme as exigências sanitárias.
Robalos, berbigões e batatas-doce aos poucos eram dispostos em argila, folhas de bananeiras ou panelas de barro. De tempero, no máximo sal. Nada de óleo ou panela de inox. Os preparados seguiam para pedras em buracos improvisados no pátio, com fogo obtido de gravetos. “Hoje é tudo ágil, simples e prático. É legal tentar compreender como nossos antepassados cozinhavam”, falou a estudante Elaine Sales, que pela primeira vez teve contato com cará.
A organização é do curso de Gastronomia e da pós-graduação de Arqueologia, ambos da Univille, em conjunto com o Museu de Sambaqui. Na semana que vem, as atividades continuam. Haverá degustação pública das receitas testadas e uma palestra no dia 29. Ainda será produzido um artigo científico a ser apresentado no Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, em setembro.
Programação
Dias 22, 25 a 29 de maio – atividades experimentais em dois horários (8h30 às 12h e19h às 22h30). Alunos de Gastronomia da Univille fazem releituras de receitas a partir dos insumos consumidos pelos grupos pré-coloniais.
Local: curso de Gastronomia. Equipe do MASJ participa da atividade.
Dia 25 de maio – seminário científico em dois horários (8h30 às 12h e 19h às 22h30).
Local: Centro de Artes e Design da Univille. Equipes do MASJ e Univille.
Dia 29 de maio – degustação e palestra com a professora Mariana Corção (UFPR).
O evento responde ao tema da 13ª Semana de Museus: Museus para uma Sociedade Sustentável. A ideia é levar o público a pensar o museu como laboratório de práticas sustentáveis, além de divulgar dados científicos obtidos de escavações arqueológicas e outros estudos.
A atividade é realizada dentro das disciplinas de Metodologia Científica e História da Alimentação e Habilidades de Cozinha. A base para todo o processo foram oito artigos de arqueologia cedidos pelo MASJ. “Eles extraíram de leituras aquilo que seria possível utilizar nesta prática experimental”, conta Roberta Meyer, coordenadora do museu.
O Past Food nasceu em 2013, a partir de pesquisas da equipe técnica do museu. “Pensamos numa forma mais fácil de mostrar à comunidade como muitos costumes dos povos coletores-caçadores-pescadores estão atrelados à nossa realidade alimentar”, completa Roberta.
O combustível dos estudantes são os insumos alimentares, a exploração de recursos naturais, o possível modo de coleta e de preparo e a criação de receitas adaptadas de modo a ficarem mais próximos à tecnologia do passado. Saem fogões, fornos e microondas e entram fogueiras de chão.
A prioridade é dada a alimentos encontrados no ecossistema da região norte, observados na dieta dos grupos estudados nos sambaquis Cubatão I, Espinheiros II, Morro do Ouro, Enseada e Itacoara. Assim, tais registros primitivos dialogam com as práticas modernas.
Como a primeira edição se concentra na dieta alimentar dos sambaquianos, os alunos foram separados em sete grupos: peixes, berbigão, batata-doce, milho, marisco, pinhão e cará. Para isso, todo o processo contou com suporte teórico da equipe técnica do Museu de Sambaqui. “Além de observamos a evolução de hábitos alimentares, trazemos para o dia a dia a herança cultural desses povos antigos”, comentou Carmen Amaral, estudante e cozinheira profissional.
Perto da cozinha, artefatos antigos são expostos no bistrô, como pontas de lança e machadinhas. Os materiais ancestrais se confundem com os utensílios domésticos usados pelos alunos para limpar cada alimento. Todos estavam trajados conforme as exigências sanitárias.
Robalos, berbigões e batatas-doce aos poucos eram dispostos em argila, folhas de bananeiras ou panelas de barro. De tempero, no máximo sal. Nada de óleo ou panela de inox. Os preparados seguiam para pedras em buracos improvisados no pátio, com fogo obtido de gravetos. “Hoje é tudo ágil, simples e prático. É legal tentar compreender como nossos antepassados cozinhavam”, falou a estudante Elaine Sales, que pela primeira vez teve contato com cará.
A organização é do curso de Gastronomia e da pós-graduação de Arqueologia, ambos da Univille, em conjunto com o Museu de Sambaqui. Na semana que vem, as atividades continuam. Haverá degustação pública das receitas testadas e uma palestra no dia 29. Ainda será produzido um artigo científico a ser apresentado no Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, em setembro.
Programação
Dias 22, 25 a 29 de maio – atividades experimentais em dois horários (8h30 às 12h e19h às 22h30). Alunos de Gastronomia da Univille fazem releituras de receitas a partir dos insumos consumidos pelos grupos pré-coloniais.
Local: curso de Gastronomia. Equipe do MASJ participa da atividade.
Dia 25 de maio – seminário científico em dois horários (8h30 às 12h e 19h às 22h30).
Local: Centro de Artes e Design da Univille. Equipes do MASJ e Univille.
Dia 29 de maio – degustação e palestra com a professora Mariana Corção (UFPR).
Atividade aberta ao público, a partir das 19h.
Local: Centro de Artes e Design da Univille.
Local: Centro de Artes e Design da Univille.
ACESSE: COMIDA RÁPIDA
1o. Past Food - Sabores
Sambaquianos
O Museu Arqueológico de Sambaqui
de Joinville/MASJ e o Curso Superior
de Tecnologia em Gastronomia/UNIVILLE convidam:
Data: 29 de maio
Horário:
9h às 11h e das 19h às 20h
Degustação no Centro de Artes e
Design/UNIVILLE
Palestra
com a professora doutora Mariana Corção (UFPR) às 20h (Auditório do Centro de
Artes e Design – UNIVILLE)
terça-feira, 19 de maio de 2015
Sustentabilidade é coisa do passado!
Museu de Sambaqui e UNIVILLE discutem
recursos naturais e hábitos
alimentares no 1º. Past Food,
com programação científica, atividades
experimentais e degustação
Você gosta de comer bagre,
robalo, baiacu, corvina? Ostras, berbigões e mariscos? E gosta de cará,
batata-doce, taioba, milho e pinhão? As preferências de paladar costumam ser
individuais e seletivas. No entanto, elas também estão relacionadas com os
hábitos e heranças culturais. No caso dos alimentos citados, estas preferências
são antigas. Especificamente, de milhares de anos atrás. É o que nos revelam os
dados obtidos em pesquisas sobre alguns sambaquis da nossa região. Os insumos
alimentares, a exploração dos recursos, o possível modo de coleta e de preparo
e a criação de algumas receitas, pensando na tecnologia do passado, movimentam
a programação científica do Past Food – Sabores Sambaquianos, que o Museu
Arqueológico de Sambaqui de Joinville promove neste mês, em parceria com o
curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da UNIVILLE.
O Past Food tem uma programação
científica que ao encontro do tema proposto pelo ICOM para a 13ª Semana de
Museus, que é “Museus para uma Sociedade Sustentável”. Com o projeto Past Food:
Sabores Sambaquianos, o MASJ provoca o público mais uma vez a pensar o Museu
como um laboratório de práticas sustentáveis, aberto a apropriações variadas. A
programação começou no dia 13 de maio e se encerra no dia 29, com uma
degustação e palestra aberta ao público.
O evento é uma proposta do MASJ com o
objetivo de criar possibilidades diversas de divulgação dos dados científicos,
que podem ser obtidos através de uma escavação arqueológica. Em específico
sobre as analises que identificam a dieta de grupos passados, como os
pescadores-caçadores-coletores que construíram os sambaquis. Nesta primeira
edição, o foco é a dieta alimentar dos sambaquianos. Especificamente, os
alimentos identificados na fauna e na dieta destes grupos, a partir de
pesquisas realizadas nos sambaquis Cubatão I, o Espinheiros II, o Morro
do Ouro, o Enseada e o Itacoara.
O curso de Gastronomia e a
pós-graduação de Arqueologia da UNIVILLE são parceiros do evento e estão
desenvolvendo a proposta com os alunos da primeira fase das disciplinas
Metodologia Científica e História da Alimentação e Habilidades de Cozinha. A
programação envolve um seminário científico, com discussão de oito artigos de
arqueologia sobre dados alimentares e herança cultural, a prática experimental
para criação de receitas, tendo como referência as possibilidades tecnológicas
do passado, uma degustação pública e uma palestra sobre memória gustativa.
O seminário e as práticas experimentais
serão desenvolvidos entre as equipes da UNIVILLE e o MASJ. Já a degustação de receitas
criadas pelos alunos e a palestra com a professora Mariana Corção (UFPR) serão
abertas ao público e ocorrem no dia 29 de maio, às 19h, no Centro de Artes e
Design da UNIVILLE. Toda a equipe técnica do MASJ se envolveu na pesquisa
e produção do evento, que inclui ainda a criação de peças gráficas que estarão
em exposição no dia 29, durante a degustação e a palestra. Equipes da Fundação
Cultural de Joinville e da Secretaria de Comunicação também estão participando
da programação e criação das peças.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
Registros
da semana
As
atividades foram intensas nesta semana no Museu Arqueológico de Sambaqui de
Joinville. Na segunda-feira, o destaque foi a primeira edição do evento Uma
Noite no Museu, com a participação do arqueólogo e professor da Universidade
Federal de Minas Gerias, André Prous. Alunos de mestrado em Patrimônio,
da especialização em Arqueologia e do curso de História da Univille
prestigiaram o evento, que abriu a programação científica do MASJ em 2015. Além
da palestra, Andre Prous participou de discussões internas com a equipe técnica
do museu durante dois dias de colaboração científica. A vinda dele foi uma
iniciativa do MASJ, que teve apoio da Associação de Amigos do MASJ e da
Fundação Cultural de Joinville. Também registramos a turma de 14 alunos do SESI
que contou com o atendimento especial das monitoras do MASJ. Fica o registro de
uma semana com trabalhos de inclusão social,muitos diálogos e intercâmbio
cultural e científico.
segunda-feira, 2 de março de 2015
Arqueólogo
André Prous abre programação científica do MASJ
O arqueólogo André Pierre Prous é o professor convidado do
Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) e da Associação de Amigos do
Museu (AAMS) para abrir a programação cultural Uma Noite no Museu. Este evento
é uma mediação cultural que o MASJ vem promovendo, desde 2014, para fazer
intercâmbio com alunos e pesquisadores do campo do patrimônio arqueológico
regional.
Nesta segunda, dia 2 de março, às 19h, o professor da
Universidade Federal de Minas Gerais e autor de livros, como Arqueologia
Brasileira, O Brasil Antes dos Brasileiros e Brasil Rupestre, entre tantas
publicações fará uma conversa com alunos do curso de História e Mestrado em
Patrimônio da cidade. O tema proposto é Sambaqui, Arte e Trabalho na Pedra e a
palestra será realizada no MASJ.
Além desta ação, o arqueólogo fará uma colaboração
científica com a equipe técnica do MASJ em atividades internas programadas para
os dias 2 e 3 de março. André Prous é um especialista em arqueologia
pré-histórica, com foco na produção de artefatos líticos (zoólitos e
ferramentas). A vinda dele é uma ação da AAMS, do Museu de Sambaqui, com apoio
da Fundação Cultural de Joinville e da UNIVILLE.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Zoólitos
do MASJ em exposição do MAM
As
belas esculturas produzidas pelos grupos construtores de sambaquis
encantaram e provocaram a crítica e curadora de arte de São Paulo,
Aracy Amaral. Isto ocorreu há mais de 15 anos, quando Aracy conheceu
parte da coleção de zoólitos do Museu Arqueológico Sambaqui de Joinville. O
impacto destas obras de arte produzidas há milhares de anos marcou a curadora,
que ficou com um projeto em mente. Nesta semana, ela retornou ao
MASJ para uma visita técnica especial: fazer uma seleção de zoólitos para a
curadoria do seu projeto de exposição que tem como foco esta arte pré-histórica
encontrada nos sambaquis. “Fiquei muito impressionada e pensei na importância
de pessoas de outras regiões terem acesso a esta arte. Os artistas precisam
conhecer estas obras ancestrais“. Aracy e o curador adjunto Paulo Myada
estão em uma jornada pelos museus de arqueologia do Brasil. O MASJ tem uma das
maiores coleções do Brasil de zoólitos encontrados em sambaquis. A
exposição, programada para outubro, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM)
tem a consultoria do arqueólogo André Prous. Além da arte dos
pescadores-caçadores-coletores, seis artistas integrarão a exposição produzindo
releituras, a partir dos zoólitos. Em breve, publicaremos mais
informações sobre a exposição.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Nós e o Museu
A Associação de Moradores do
Guanabara inscreveu o Projeto Nós e o
Museu no Prêmio Catarinense de Museus, uma das categorias do Edital Elisabete
Anderle de Estímulo à Cultura. O projeto é uma parceria entre a Associação do
Guanabara e a equipe do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville. A
proposta prevê a promoção de exposições itinerantes nos bairros Comasa, Guanabara,
Espinheiros e Aventureiro, quatro tours arqueológicos para os moradores destes
bairros conhecerem os sambaquis de cada região, a promoção de um colóquio patrimonial, quatro oficinas de argila, melhoria na climatização e no sistema de som da
Associação, além da disponibilização de 12 traslados para alunos das escolas
públicas do 6º. ano participarem do projeto de Arqueologia
Experimental no MASJ. O projeto Nós e o
Museu começou a ser desenvolvido em novembro de 2014, quando a equipe do MASJ
apresentou a proposta para a diretoria da Associação. Algumas atividades do
projeto devem ser realizadas na sede da associação do bairro, que concentra em
sua região três sambaquis: o Morro do Ouro, o Guanabara I e o Guanabara II. O cronograma de execução do projeto prevê seis
meses de atividades. Na imagem, a educadora
do MASJ e coordenadora do projeto, Flavia Cristina Antunes de Souza, o
presidente da Associação do Guanabara, Sinval Teixeira, e o diretor de
Reivindicações Comunitárias, Osvaldo Bittelbrum Filho durante reunião para
finalizar a proposta.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Afinal, o projeto segue!
Nesta
semana, a equipe técnica do MASJ reiniciou os trabalhos para a revitalização da
exposição itinerante Afinal, o que é Arqueologia. Durante nove anos, esta
exposição circulou por Joinville e cidades vizinhas atingindo um público de
mais de 20 mil pessoas. Em 2011, o museu encaminhou ao edital do IBRAM um
projeto para recuperar, modernizar e adequar a exposição. O projeto coordenado
pelo educador Gerson Machado foi aprovado e, desde 2014, o museu tem trabalhado
para desenvolver as propostas de modernização. A nova concepção visual está
sendo elaborada pela equipe da SECOM, sob a coordenação do gerente de
Marketing, Pierre Themotheo, que esteve no MASJ para discutir os conceitos
básicos da exposição. A consultora Amanda Tojal também integra a equipe e, em
breve, estará em Joinville para discutir a acessibilidade de todo o material.
Módulos novos, história em quadrinhos, jogos, equipamentos multimídia são
algumas das novidades da exposição. O blog do MASJ vai registrar todas as
etapas!
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