Coleções criam conexões. O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ)
organizou uma programação especial para a 12ª. Semana dos Museus. Um
colóquio, uma exposição sensorial, uma janela caleidoscópica e uma
atividade de arqueologia experimental. A proposta é explorar
o acervo e os trabalhos do MASJ na difusão de conhecimento para públicos
distintos.
O colóquio, por exemplo, que costuma
ser um evento direcionado ao público acadêmico, vai atender uma turma de alunos
de graduação do curso de História da Univille. O convidado é o professor e
pesquisador Diego Lemos, da Universidade Federal de Pelotas, que junto com a
equipe do MASJ, vai interagir com os acadêmicos no espaço da exposição nesta segunda
(12), a partir das 19 horas.
Para o público em geral, o MASJ convida a comunidade
para visitar a Sala de Provocações, uma proposta sensorial sobre o tema
comunicação através do tempo. O visitante, privado do sentido da visão,
será convidado a utilizar seus outros sentidos para explorar os elementos
dispostos nas paredes e bancadas no ambiente.
Temática
indígena para reflexão
Outra proposta para a Semana dos Museus é a Janela Caleidoscópica, que está
integrada ao espaço da exposição permanente do MASJ. A intenção é estimular uma
abertura sobre o acervo da instituição, que reúne 40 mil peças, muitas delas,
nunca expostas ao público. A janela é um expositor com peças, imagens e textos,
que será renovado periodicamente. Inicialmente, a temática indígena compõe a
janela, com a exposição de uma escultura de madeira e cestarias, peças que
integram a Coleção Guilherme Tiburtius.
Embora, a sociedade pré-histórica dos construtores de sambaquis seja anterior à cultura indígena, o estudo sobre os usos e costumes dos índios são referências importantes para a arqueologia interpretar o passado. Muitos trabalhos artesanais, como a confecção de cestarias, por exemplo, são tradições milenares que vem sendo transmitidas desde os povos pré-históricos.
Embora, a sociedade pré-histórica dos construtores de sambaquis seja anterior à cultura indígena, o estudo sobre os usos e costumes dos índios são referências importantes para a arqueologia interpretar o passado. Muitos trabalhos artesanais, como a confecção de cestarias, por exemplo, são tradições milenares que vem sendo transmitidas desde os povos pré-históricos.
Arqueologia
experimental
Para o público escolar que participa
dos projetos educativos do MASJ, a atividade programada para a Semana dos
Museus é a vivência de uma escavação arqueológica. A intenção é ensaiar uma
experimentação no jardim do museu, onde foi construído um pequeno sambaqui
experimental.
Diversos artefatos foram enterrados para serem escavados e interpretados pelos estudantes. Além de estimular a compreensão da preservação de um patrimônio e das etapas de um trabalho arqueológico, a experiência quer reforçar o entendimento da diversidade de ocupação do território de Joinville e da cultura material como fonte de conhecimento.
Diversos artefatos foram enterrados para serem escavados e interpretados pelos estudantes. Além de estimular a compreensão da preservação de um patrimônio e das etapas de um trabalho arqueológico, a experiência quer reforçar o entendimento da diversidade de ocupação do território de Joinville e da cultura material como fonte de conhecimento.
A programação do MASJ nesta 12º. Semana de Museus traz como objetivo principal
estimular o público visitante para outras vivências e novas conexões com o
acervo da instituição. Muitas atividades, como a visitação na Sala de
Provocações, a Janela Caleidoscópica e Arqueologia Experimental serão
realizadas durante todo o mês de maio. Os interessados na arqueologia
experimental devem agendar estas atividades com o setor Educativo, através do
3433-0114.
Nenhum comentário:
Postar um comentário